Trabalhos do MHN são apresentados em Congresso Nacional de Herpetologia



Estudante foi premiado em uma das categorias do concurso de fotografia do evento
Graziela França – estudante de Jornalismo
Bolsistas e estudantes colaboradores do Museu de História Natural (MHN) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) participaram da 8ª Edição do Congresso Nacional de Herpetologia, entre os dias 14 e 18 de agosto, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (Ufms), em Campo Grande.
No evento foram apresentados 12 trabalhos pelos estudantes de Ciências Biológicas da Ufal Jonas Moraes, Luana Cavalcante, Michelly Cordeiro, Raphael Batista e Willams Fagner Soares. A professora Leonora Tavares Bastos, do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (Icbs) também participou do evento.
Dos trabalhos apresentados, dez foram desenvolvidos no setor de herpetologia do MHN, ramo da ciência que estuda anfíbios e répteis, com a colaboração das biólogas Selma Torquato e Ingrid Tibúrcio. Os estudantes destacaram o incentivo para que eles pudessem participar do evento, levando resultados de pesquisa e apresentando em formato de pôsteres.
“Participar do congresso é importante porque existe a possibilidade de observar e aprender sobre técnicas de pesquisa desenvolvidas em diferentes partes do mundo, além de poder apresentar resultados de pesquisas realizadas no Museu e na Ufal”, comentou Willams Fagner.
Os trabalhos envolviam informações sobre levantamento de herpetofauna em Alagoas e no Rio Grande do Norte, histologia, banco de tecidos para análises moleculares e banco de imagens para facilitar o acesso às informações dos cerca de 13.500 exemplares de anfíbios e répteis depositados na coleção do setor no Museu.
Além das apresentações os estudantes também participaram de outras atividades, como palestras, minicursos e torneio de futsal.
Premiação no concurso de fotografia
No concurso de fotografia do congresso, o graduando Willams Fagner foi premiado na categoria Originalidade com uma foto do Aplastodiscus sp, conhecido como “Perereca flautinha”, registro feito na Estação Ecológica da cidade de Murici, Zona da Mata alagoana.
“Receber esse prêmio é importante, pois mantêm a tradição de vários pesquisadores alagoanos que são reconhecidos pelas imagens que produzem. Além disso, algumas atividades desenvolvidas no MHN que envolvem uso de fotografias, e ter prêmios associados a elas dá um maior valor científico e cultural. Pessoalmente, é muito gratificante, já que fotografia de natureza é uma das principais atividades que desenvolvo e que pretendo continuar desenvolvendo para mostrar o quanto a fauna que ocorre no Estado é rica e bela”, contou o estudante.

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